sábado, 31 de outubro de 2009

“Éramos anões em terra de gigantes”


Missão instigante é a de escrever um editorial, mesmo quando chegamos ao sexto período do curso de Jornalismo. Vamos lá! Sempre temos que destacar qual foi a primeira reação quando chegamos ao centro acadêmico: MEDO. Logo que nos acomodamos na sala, a sensação foi desaparecendo com as primeiras conversas. Não demorou muito para que o entrosamento entre os colegas fosse mágico, em poucos dias já pareciam amigos de infância.

Brincadeiras inimagináveis se iniciaram, panelinhas se formaram, mas logo as discussões ajudaram para a melhora do ambiente. Desistências surgiram com pequenas e grandes perdas. O espaço era considerado por muitos um sanatório, o destaque sempre foi a união, logo fomos metralhados por integrantes anônimos das outras turmas, onde nos nomearam como sendo as últimas bolachas do pacote. Com maestria soubemos responder à altura e logo este título foi quebrado.

O medo do início aparece novamente na metade do caminho, mas o medo agora é da perda e do incerto. Mais de dois anos e meio juntos mostram o valor que adquirimos nas pessoas com quem convivemos. Hoje podemos dizer que somos não apenas uma sala, somos uma equipe, uma redação. Conseguimos mudar muito, mudamos paradigmas que por muitos era impossível, solicitamos eventos que já haviam se perdido no descrédito, como a Semana do Jornalismo, participamos das reformulações dos laboratórios para a tecnologia digital.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Seminário arquidiocesano de portas abertas há 110 anos


No dia 08 de setembro deste ano o Seminário Arquidiocesano de Pouso Alegre completou 110 anos. Sua criação está marcada juntamente com o Colégio São José, qual era de sua propriedade no início. Hoje o Seminário conta com um centro de educação superior a FACAPA (Faculdade Católica de Pouso Alegre) e a Rádio Difusora.

O seminário conta com o Memorial “Monsenhor Aristeu Lopes”, o acervo interno conta com peças das mais curiosas e importantes como as relíquias da carne e da roupa de São Pio X, que foi papa durante o período de 1903 a 1914 e um Missal Romano datado de 1853, que pertenceu ao Monsenhor Antônio Dutra.

O complexo no momento atende 39 seminaristas e já formou mais de 280 padres e vários outros que não quiseram seguir a vocação sarcedotal, dentre estes destacam o atual prefeito de Pouso Alegre Agnaldo Perugini, o atual prefeito de Piranguinho Adoniram Martins Barbosa.

Em entrevista, o Cônego Mauro Morais, 55, diretor do seminário, contou à equipe que dois padres formados pelo Seminário tiveram seus processos de beatificação e canonização abertos, Padre Donizetti que serviu em Tambaú/ SP e Monsenhor Alderígi, atuou na Arquidiocese de Pouso Alegre, estando seus restos mortais na cidade de Santa Rita de Caldas.

Para Edvaldo Ribeiro de Souza, 25, seminarista, a importância do Seminário consiste em ajudar na construção do discernimento vocacional. O seminarista também é curador do memorial interno e também um dos editores do jornal “O Levita” com circulação semestral desde 1902, com suas primeiras edições estão arquivadas no museu.

José Geraldo de Cássio Teixeira, 34, professor e atualmente diretor da E. E. “Antônio Eufrásio de Toledo”, que estudou no local por nove anos. Cássio disse para a nossa equipe que “Muitos valores que percebo em mim foram cultivados no período em que passei pelo seminário. Foi uma escolha “certa” que repercute hoje em minha forma de ser e de ver o mundo”.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Instabilidade de sinal da Claro irrita clientes

Segundo pesquisa recente feita pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o Brasil tem cerca de 160 milhões de celulares. A Claro é hoje a segunda maior operadora de telefonia celular do país, com, aproximadamente, 25% do mercado nacional, sendo, em Paraisópolis, uma das líderes de mercado. No entanto, nesta cidade e nas cidades vizinhas, as reclamações por sinal baixo e perda do mesmo têm sido frequentes. Em contato com usuários, alguns relataram a frustração com a empresa e a pretensão de mudar de operadora.

Adalberto Gilvan Fernandes Pereira, 25, estudante universitário, contou à nossa equipe que é cliente da empresa há mais de quatro anos. Ele relata que nesse período muitos problemas aconteceram, como a falta de sinal dentro de sua residência, localizada na área central da cidade. Adalberto disse ainda que a falta de sinal já lhe custou uma discussão com sua namorada. “Minha namorada me ligou e o celular dava caixa postal, mas eu estava em casa e dentro dela o celular quase não pega”, contou ele.

Já Marcos José das Neves, 27, operador de produção, é cliente há dois anos, mas por ficar algumas vezes sem sinal de comunicação, já comprou um celular de outra operadora. Ele conta que já recebeu, até mesmo, mensagem de aviso de que ele mesmo havia ligado para o seu número.

O técnico em eletrônica Antônio Luis Fraga Júnior, 31, que trabalha na região e reside em Cachoeira de Minas, comenta que em alguns momentos não consegue contato com sua esposa por causa da falta de sinal de seu celular. Disse ainda que, quando está ventando, as ligações ficam com ruídos e estalos estranhos. Fraga afirmou para nossa equipe que já pensa em trocar de operadora.

Ana Paula Cotta Doné, assessora de imprensa da empresa Claro de Minas Gerais, esclareceu para nossa reportagem que enviou técnicos para averiguar possíveis irregularidades. Segundo ela, “a equipe realizou uma vistoria completa e diversos testes, não tendo detectado qualquer ocorrência que justificasse os fatos relatados. A fim de identificar possíveis problemas pontuais ou intermitentes, desde então, a rede local vem sendo monitorada e, até o momento, não foram registradas falhas na rede da Claro na cidade”.

Escola Municipal “Bueno de Paiva” completa 99 anos

Do jeitinho mineiro! Assim foi a comemoração de mais um aniversário da Escola Municipal “Bueno de Paiva”. A data não foi esquecida pela direção e alunos. No último dia 20, várias atividades, como exposição de desenhos e frases feitas pelos próprios alunos, marcaram os 99 anos de criação da escola.

A escola está situada bem no coração da cidade de Paraisópolis, mas, sentimentalmente, também está na memória de muitos que ali estudaram. O prédio faz parte do acervo arquitetônico tombado pelo patrimônio histórico do município. A maioria dos atuais alunos teve pais, e até mesmo avós, que frequentaram aquelas tradicionais salas de aula. Hisley Daian de Aquino, 19, estudante, contou à nossa equipe que passou quatro anos estudando no Bueno de Paiva e foi lá que aprendeu a ler e a escrever.

“A escola Bueno de Paiva faz parte da minha história de vida. Quando optei em seguir a carreira do magistério, passei a desejar uma educação de qualidade”. Esse é o depoimento de Rosa Maria Faria Bernardes, 46, atualmente diretora da escola. Além deste cargo de direção, Rosinha, como é conhecida na escola, é professora das séries iniciais do ensino fundamental, lecionando no local há mais de 10 anos.

O nome do local é em homenagem a Francisco Álvaro Bueno de Paiva, oriundo de Andradas, mas que passou grande parte de sua vida na cidade de São José do Paraíso, hoje Paraisópolis, onde foi juiz, promotor e Presidente da Câmara. Seu destaque nacional foi quando chegou à vice-presidência do Brasil, em virtude do falecimento de Wenceslau Bráz, no governo de Epitácio Pessoa.