sábado, 23 de janeiro de 2010

Delphi implanta lei antifumo para seus funcionários



Antes que a Lei Antifumo fosse aprovada em primeiro turno na Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais, a empresa Delphi em Paraisópolis já implantara o projeto “Delphi livre do tabaco”. Quando o governador Aécio Neves no dia 4 de dezembro assinou a lei que em 120 dias entrará em vigor a lei Antifumo no estado. A empresa Delphi já no mês de agosto de 2009 realizou uma pesquisa interna, em que a maioria dos empregados votaram a favor da proibição do cigarro.


Para Júlio César Lopes, assistente financeiro, a idéia ajudou na melhoria da saúde e higiene dos funcionários, sendo recebida de forma positiva e com o acompanhamento da médica da empresa. Ele ressalta que as vantagens são para todos “Porque estamos falando não só dos que fumam, mas também dos fumantes passivos, são aqueles que têm a saúde afetada e nunca fumaram”.


Francisco Douglas Souza Mendes, inspetor de qualidade da empresa contou a nossa equipe que para os funcionários fumantes a nova medida não foi muito aceita. Conta também que tem colegas de trabalho que diminuíram com ato de fumar e outros literalmente pararam com o vício. Douglas disse ainda que “ainda existem fumódromos, porém são retirados um a cada dois meses, até que não exista mais nenhum”. Já Ademar Dias da Silva, operador de produção, acha que “para os não fumantes só o fato de verem seus colegas parando de fumar já é gratificante, pois para muitos isso era uma guerra constante.”


Em contato com a assessoria de comunicação da empresa Delphi com sede em São Caetano, o assessor Marcel Dellabarba, contou a nossa equipe que a empresa preocupada com a qualidade de vida de seus empregados, realizou uma pesquisa com os 2.500 funcionários, sendo 340 fumantes e destes, apenas 30 não têm intenção de deixar o cigarro. Com essa informação foi criado o projeto “Delphi Livre do Tabaco” que trabalha em parceria com a Secretaria da Saúde da cidade em ações que incentivam e orientam os funcionários no combate ao vício. No plano de ações da empresa está previsto o fechamento de fumódromos, o primeiro espaço reservado para fumantes já foi desativado, logo na implantação do projeto.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Centro de lazer Maria Braga Cabral está abandonado


Com a chegada da estação mais quente do ano, o verão, muitas pessoas começam a se preocupar mais em cuidar do corpo, praticar esportes e desfrutar da natureza. Em Paraisópolis o local destinado a essa prática está abandonado há anos. O parque infantil inaugurado na administração do ex-prefeito José Asdrúbal Zizo de Almeida (1983–1986), está em péssimas condições, com ferrugens e muitos reparos de emergência. O bar está fechado e a piscina funcionando em modo precário, pela falta de funcionários e a inexistência do médico responsável no local.


A pintura do ambiente está velha e descascando. Os calçamentos estão danificados pelas raízes das árvores. A estrada de acesso ao local está cheia de buracos, não há transporte coletivo. Existe apenas um funcionário para tomar conta de todo local. Próximo ao portão de entrada o caminho de terra está desmoronando, em virtude das chuvas. A falta de segurança é um dos fatores principais que afastam as famílias do local, muitas pessoas fazem consumo de drogas no centro de lazer, pela distância que o local tem da cidade.


Fabrício José do Prado, estudante, frequentador do local desde pequeno, alega que ia sempre aos finais de semana com seus pais e sente-se triste com descaso que o local se encontra. Ele conta que praticava esportes como futebol e natação. Fabrício destaca que a cidade e os órgãos competentes devem valorizar o centro de lazer, onde era o ponto de encontro de diversas famílias.


Nossa equipe em contato com um morador próximo da área de lazer que nos pediu para não ser identificado. Disse que o centro de lazer Maria Braga Cabral precisa de pessoas capacitadas que queiram trabalhar. E para que haja uma grande melhoria são necessários: seguranças municipais treinados, médico, circular e uma fiscalização constante no bar. “Que os órgãos competentes cuidem do espaço referido com carinho e amor. Está área de lazer já serviu de referências para várias cidades vizinhas. Portanto vamos conservar com a ajuda de todos."

sábado, 9 de janeiro de 2010

Preços altos e falta de estrutura afastam alunos das cantinas da Univás


A Universidade do Vale do Sapucaí – UNIVÁS possui duas unidades, Fátima e Central. Suas cantinas estão localizadas em pontos de fácil acesso para apoiar os alunos de todos os cursos. A maior parte dos estudantes mora longe ou em outras cidades, e para que seu desempenho na universidade seja excelente, necessitam de uma estrutura física que auxilie no decorrer dos estudos.


Os centros acadêmicos despertam o senso crítico das pessoas, e dessa forma várias reclamações chegam até as proprietárias das cantinas. O difícil é atender os mais diferentes gostos. Mas o fato que uma das proprietárias menciona é a falta de investimentos por parte da faculdade em estruturar o prédio e incentivar os alunos, trazendo assim reclamações.


A professora Jandira Resende, de comunicação social, tem costume comprar apenas produtos como chocolates e água na cantina. Conta que existe falta de salgados e doces, mas ressalta que o atendimento é bom e os preços satisfatórios. Disse também que a cantina da Unidade Fátima, poderia passar por uma reestruturação, e o órgão mais indicado para isso é o SEBRAE. “A higiene é aprovada pelo que vejo do lado externo”.


Já para a dona da cantina Unidade Fátima, senhora Josseane Borges de Andrade, contou para nossa equipe que diretamente não recebe nenhuma reclamação, mas que suas funcionárias ouvem diariamente várias críticas. Ressalta que até hoje nenhum cliente fez sugestões para melhorias. Seu estabelecimento tem todos os documentos necessários para funcionar, seus salgados são comprados de terceiros, possuindo mais de nove tipos, entre assados e fritos. Vende também sorvetes, massas prontas (canelone, espaguete, lasanha e panquecas). Para atender o público das cidades vizinhas, uma televisão fica ligada na programação desejada pelos clientes. Sua pretensão é revitalizar o local aos poucos, com a abertura de um restaurante que venda comidas rápidas.


O estudante de farmácia Willian Barbosa Soares, não compra na cantina da Unidade Central, porque acha os preços caros e o atendimento ruim. Menciona que a higiene do local é ótima, mas já aconteceu de ir comprar um produto e não encontrar no local. Willian diz ainda que “a fila é grande na maioria dos horários”, e o elevado preço do salgado faz com que os alunos saiam da universidade para lanchar em outros locais. “Queremos poder pagar em um cartão da faculdade que a conta vem junto com o boleto da mensalidade”.


A proprietária da cantina da Unidade Central, Dair Andrade Fernandes contou que seu estabelecimento tem todos os requisitos necessários para funcionamento, até mesmo avaliação dos estudantes de nutrição em relação aos alimentos lá preparados. Os salgados vendidos são todos produzidos pela cozinha do local, possui mais de 20 tipos de salgados entre assados e fritos.


Dair contou que a única reclamação dos clientes feita para seus funcionários foi em relação ao preço, que alguns alunos dizem ser elevado, mas ela se defende contando que realiza pesquisas nas lanchonetes vizinhas para colocar o preço em seus produtos. Ela contou vende mais de 200 pães de queijo por dia. No ambiente da lanchonete fica disponível para os clientes uma mesa de sinuca, uma mesa de pimbolim, uma mesa de tênis de mesa, televisão ligada a um videogame de última geração, sofás, TV a cabo, internet sem fio liberado para todos. Os sócios do departamento acadêmico (DA) têm 10% de desconto na cantina.