sábado, 9 de janeiro de 2010

Preços altos e falta de estrutura afastam alunos das cantinas da Univás


A Universidade do Vale do Sapucaí – UNIVÁS possui duas unidades, Fátima e Central. Suas cantinas estão localizadas em pontos de fácil acesso para apoiar os alunos de todos os cursos. A maior parte dos estudantes mora longe ou em outras cidades, e para que seu desempenho na universidade seja excelente, necessitam de uma estrutura física que auxilie no decorrer dos estudos.


Os centros acadêmicos despertam o senso crítico das pessoas, e dessa forma várias reclamações chegam até as proprietárias das cantinas. O difícil é atender os mais diferentes gostos. Mas o fato que uma das proprietárias menciona é a falta de investimentos por parte da faculdade em estruturar o prédio e incentivar os alunos, trazendo assim reclamações.


A professora Jandira Resende, de comunicação social, tem costume comprar apenas produtos como chocolates e água na cantina. Conta que existe falta de salgados e doces, mas ressalta que o atendimento é bom e os preços satisfatórios. Disse também que a cantina da Unidade Fátima, poderia passar por uma reestruturação, e o órgão mais indicado para isso é o SEBRAE. “A higiene é aprovada pelo que vejo do lado externo”.


Já para a dona da cantina Unidade Fátima, senhora Josseane Borges de Andrade, contou para nossa equipe que diretamente não recebe nenhuma reclamação, mas que suas funcionárias ouvem diariamente várias críticas. Ressalta que até hoje nenhum cliente fez sugestões para melhorias. Seu estabelecimento tem todos os documentos necessários para funcionar, seus salgados são comprados de terceiros, possuindo mais de nove tipos, entre assados e fritos. Vende também sorvetes, massas prontas (canelone, espaguete, lasanha e panquecas). Para atender o público das cidades vizinhas, uma televisão fica ligada na programação desejada pelos clientes. Sua pretensão é revitalizar o local aos poucos, com a abertura de um restaurante que venda comidas rápidas.


O estudante de farmácia Willian Barbosa Soares, não compra na cantina da Unidade Central, porque acha os preços caros e o atendimento ruim. Menciona que a higiene do local é ótima, mas já aconteceu de ir comprar um produto e não encontrar no local. Willian diz ainda que “a fila é grande na maioria dos horários”, e o elevado preço do salgado faz com que os alunos saiam da universidade para lanchar em outros locais. “Queremos poder pagar em um cartão da faculdade que a conta vem junto com o boleto da mensalidade”.


A proprietária da cantina da Unidade Central, Dair Andrade Fernandes contou que seu estabelecimento tem todos os requisitos necessários para funcionamento, até mesmo avaliação dos estudantes de nutrição em relação aos alimentos lá preparados. Os salgados vendidos são todos produzidos pela cozinha do local, possui mais de 20 tipos de salgados entre assados e fritos.


Dair contou que a única reclamação dos clientes feita para seus funcionários foi em relação ao preço, que alguns alunos dizem ser elevado, mas ela se defende contando que realiza pesquisas nas lanchonetes vizinhas para colocar o preço em seus produtos. Ela contou vende mais de 200 pães de queijo por dia. No ambiente da lanchonete fica disponível para os clientes uma mesa de sinuca, uma mesa de pimbolim, uma mesa de tênis de mesa, televisão ligada a um videogame de última geração, sofás, TV a cabo, internet sem fio liberado para todos. Os sócios do departamento acadêmico (DA) têm 10% de desconto na cantina.

Um comentário:

  1. Há uma diferença considerável entre a estrutura física da cantina da medicina e a nossa! Bastante considerável, diga-se de passagem. Enquanto isso o trailler lá fora está lucrando pela qualidade!

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