domingo, 2 de agosto de 2009

Elogios marcam a 11ª OPIS


“A melhor Opis de todos os tempos”, foi assim que Lucas Lopes Vieira, 25, mestrando da Unifei em Itajubá, descreveu a festa que terminou no último dia 26 de julho, a OPIS (Olimpíada de Paraisópolis de Inverno e Solidariedade). Como já de costume, o fechamento da festa ficou por conta do tradicional pagode, que acompanhou o tradicional almoço nas barracas. Milhares de pessoas prestigiaram o decorrer das atividades promovidas pelo evento. No dia 23, quinta, nem mesmo a chuva conseguiu tirar a motivação das pessoas que participaram do desfile de abertura pelas principais ruas da cidade. No sábado, 25, o show de Gian & Giovane reuniu cerca de dez mil pessoas na praça central da cidade.

A remodelagem da festividade agradou a grande maioria da população e também visitantes. Em relação demonstrada na comunidade Paraisópolis/MG do site de relacionamento Orkut. O único ponto negativo mencionado por quase todos que postaram neste tópico foi à falta de informação das datas e horários dos jogos, alguns ficaram sabendo dos jogos só depois de disputados, destacando também que o evento parecia começar apenas apartir do dia 23 de julho.

Comentários positivos focaram o acréscimo de uma semana para o evento esportivo, em contrapartida foi questionado pelos entrevistados, Julia Maria Costa Silva Pinto, 21, universitária em Jaguariúna e Romualdo José dos Santos, 26, professor nesta cidade, que o evento proporcionou emocionantes jogos com ótimas apresentações dos atletas, mas relembra que a maioria dos esportes disputados na Opis não tem incentivo na cidade. Júlia diz: “Achei ótima a idéia de colocar duas semanas de OPIS e mais modalidades. Porém acho que a cidade devia se empenhar mais no incentivo a prática dos esportes” [sic].

Romualdo ressalta ainda que a importância de incentivar os esportes apenas na Opis não leva o atleta do evento dar continuidade à prática, “é como a natureza nos mostra, não basta plantar a semente é necessário cuidar para que ela possa vingar e dar bons frutos” [sic]. Já para Lucas o que faltou na festa foi o tradicional quadro Caça Talentos, que buscava mostrar os talentos da cidade para os visitantes.

O desfile uniu e reuniu os voluntários e participantes de todas as equipes em um clima de harmonia e espírito solidário, o destaque ficou para o pequeno Joaquim, três anos e meio, que mesmo com a ameaça da chuva não desanimou e desfilou na ala dos esportistas chutando sua bola entusiasmando o público que o assistia. Mais uma vez a Opis conseguiu cumprir seu lema batendo um recorde de solidariedade e consagrando como festa do calendário da região sul mineira.

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